Um olhar especializado nessa fase pode fazer toda diferença.
Marcar ConsultaSou endocrinologista Pediátrica, atuando desde 2009. Formada em Medicina pela Fundação Técnico Educacional Souza Marques, Residência médica em Pediatria pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado e Residência Médica em Endocrinologia Pediátrica também pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado. Fui responsável pelo ambulatório de disfunções hormonais do Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho) por 12 anos e hoje atendo no Hospital Federal Cardoso Fontes, além de posto de saúde e consultório particular.
Marcar consultaO crescimento das crianças e adolescentes deve ser acompanhado de perto, pois os tratamentos, quando necessários, são mais eficazes quando descobertos e iniciados mais cedo.
A puberdade normal se inicia entre 8 e 13 anos nas meninas. Nos meninos, a puberdade é considerada precoce quando iniciada antes dos 9 anos e meio e atrasada quando não há sinais puberais aos 14 anos . A velocidade da evolução puberal também é importante de ser acompanhada. Uma boa avaliação nesta fase garante que a criança atinja o seu potencial de estatura com saúde física e emocional.
Bebês prematuros ou baixo peso podem não fazer uma recuperação adequada do crescimento somado ao risco de uma puberdade com progressão mais rápida, comprometendo a estatura final. Além disso, devem ser orientados quanto a uma maior probabilidade de doenças cardiovasculares e metabólicas.
Obesidade é uma doença crônica causada por fatores genéticos, ambientais e comportamentais. Crianças e adolescentes obesos têm muito mais chances de se tornarem adultos obesos e de desenvolverem complicações como síndrome metabólica, resistência insulínica, diabetes mellitus tipo 2, esteatose hepática, apnéia obstrutiva do sono, entre outras. Crianças acima do peso merecem um olhar global, especializado e multidisciplinar para diminuirmos as chances de que fatores ajustáveis continuem prejudicando a qualidade de vida de quem ainda tem toda vida pela frente..
Diabetes Mellitus tipo 1 é o tipo mais comum em crianças e adolescentes. É uma condição genética e autoimune, onde as células produtoras de insulina são destruídas por anticorpos. Assim, o tratamento é feito com insulinas. Porém, vem crescendo o número de adolescentes com diabetes tipo 2, devido a ganho de peso e sedentarismo. Muitas crianças também estão apresentando Resistência Insulínica por estes motivos, e devemos tratar o quando antes para evitar a evolução para DM2.
Hipotireoidismo congênito, hipotireoidismo adquirido , hipertireoidismo e nódulos são as patologias da tireoide mais comuns em crianças.
Dislipidemia (colesterol alto), Alterações da hipófise ( Síndrome da sela vazia, Neurohipófise ectópica, Tumores, Cisto de Rathke, alterações hipofisárias pós tumoral …) Doenças da Adrenal ( Hiperplasia Adrenal Congênita, excesso de pelos, Síndrome de Cushing, uso prolongado de corticoides, Insuficiência Adrenal, distúrbios da diferenciação sexual.)